Agradeço o seu zelo
O seu carinho
E a sua atenção
Mas sinto-lhe informar
Hoje deles eu não careço mais
Não porque eu já o tenha de outra fonte
Mas é que eu dispenso a comiseração
Que vem embrulhada no pacote desse seu amor
Por favor,
Não me tenha por insensível
É que a frieza ainda me oferece lógica
A certos furacões da vida
Por isso, sinto-lhe informar
Mas esse seu mar de emoções
Hoje eu não careço mais
Prefiro ir me degelando em frações
O seu carinho
E a sua atenção
Mas sinto-lhe informar
Hoje deles eu não careço mais
Não porque eu já o tenha de outra fonte
Mas é que eu dispenso a comiseração
Que vem embrulhada no pacote desse seu amor
Por favor,
Não me tenha por insensível
É que a frieza ainda me oferece lógica
A certos furacões da vida
Por isso, sinto-lhe informar
Mas esse seu mar de emoções
Hoje eu não careço mais
Prefiro ir me degelando em frações
3 comentários:
Talvez o equilíbrio entre razão e sensibilidade não esteja necessariamente dentro de um único ser, mas sim num par deles. Se houver um equilíbrio apenas "de um para ele mesmo", eu confesso: Viverei só!
(E você sempre traduzindo, de alguma forma, o inconsciente coletivo. Continue.)
Tudo bem?
Belíssimo texto este seu último. Situação frequente em minha vida.
Fico pensando, seria eu mais feliz se fosse auto-suficiente?
Como você disse "é que frieza ainda me oferece lógica", é a proteção que tenho. E como eu digo "tenho medo de gente", e assim vivo.
Li seus outros textos e vi as fotos, parabéns pelo bom gosto e conteúdo.
Li alguns blogs e os seus respectivos comentários, e foi assim que encontrei o seu.
Parabéns mais uma vez!
Daniel,
Vá degelando aos poucos, por que a pressa.
Mas, se mudar de idéia, um degelo rápido também tem suas vantagens.
Gostei muito desse poema!
Beijos,
Carol
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