Por favor, não acendam a luz
Permitam-me por um instante
Sair de cena de forma abrupta
Pedir licença ao mundo que grita
E que clama todos a com ele também gritar
Por favor, não acendam a luz
Permitam-me por um instante
Percorrer o escuro que me habita
E ouvir entre os gritos de um vácuo
O silêncio de uma ausência anunciada
Por favor, não acendam a luz
Permitam-me por um instante
Escrever sem olhar a linha reta
E pensar em palavra por palavra
Dando corpo a um grito canalizado
Por favor, não acendam a luz
Permitam-me por um instante
Contemplar a minha angústia
De ainda crer que um dia vão saber
Permitam-me por um instante
Sair de cena de forma abrupta
Pedir licença ao mundo que grita
E que clama todos a com ele também gritar
Por favor, não acendam a luz
Permitam-me por um instante
Percorrer o escuro que me habita
E ouvir entre os gritos de um vácuo
O silêncio de uma ausência anunciada
Por favor, não acendam a luz
Permitam-me por um instante
Escrever sem olhar a linha reta
E pensar em palavra por palavra
Dando corpo a um grito canalizado
Por favor, não acendam a luz
Permitam-me por um instante
Contemplar a minha angústia
De ainda crer que um dia vão saber
Onde esteve o disjuntor todo esse tempo
Enquanto a energia não volta
Por favor, não acendam a luz
Pelo menos por um instante
A tempo de poder encontrar
Uma vela qualquer por aqui
Enquanto a energia não volta
Por favor, não acendam a luz
Pelo menos por um instante
A tempo de poder encontrar
Uma vela qualquer por aqui
Por favor, não acendam a luz
Permitam-me por um instante ser confuso
Permitam-me por um instante ser confuso
Esboçar sentimentos sem lógica
Eu sei que eu me contradigo porque sou muitos
Para mim, basta a vela por perto
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