Sempre achei que falei demais. Comigo mesmo. Penso tanto que, entre o sim e o não, acabo ficando com a dúvida. Ou melhor, várias delas. Um simples fato caído no chão pode comigo se enraizar num fluxo incessante de questionamentos. Às vezes, me é cansativo, porque impede uma decisão, atitude, proeminência. Na verdade, espero mais que você se prontifique. Por isso fico ali, quieto, me contornando na interrogação. Até tomar coragem para ver se consigo transformá-lo em reticências ou num ponto final.
07 janeiro, 2009
“... que eu falo demais”
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9 comentários:
Um pequeno e interessante texto. Pode ser uma palavra pessoal, pode ser uma fala de um personagem. de todo modo um texto que propõe, mesmo que curto, uma reflexão: fechar o que preciso ser fechado, passar a outro passo.
Um abraço.
Ei Dani!
Gostei do texto e da sintonia com a foto e a música!
Tava com saudade de vir aqui! =D
Bjinhos...
Eu talvez nem fale demais.
Inclusive sou quem quem costuma decidir.
O engraçado é que minhas exclamações geralmente terminam em reticências!
Será que tenho problemas? rs
Abraço amigo querido!
Eu também queria ser mais espontâneo.
Acho que falo demais também, pra mim e pro resto.
Dia desses desisti de falar e fiz como vc, sentei e me contornei em interrogações a espera de atitudes de terceiros.
Cansei de ficar calado, qdo percebi a verborréia voltou.
Cheguei a conclusão de que preciso de mais pontos finais.
A gente fica de saco cheio!
Abração.
falar demais, ou pensar demais? o que mais nos atrapalha em nossas atitudes?
BJOSSSSSSSSS
"para ver se consigo transformá-lo em reticências ou num ponto final"
Já eu, amigo, estou num tempo de palavras sem pausa absoluta nem frases pendentes, apenas vírgulas para dizer que meus passos irão além.
Após um prolongado período de ausência, aqui estou novamente, não mais no CARTAS, mas agora num novo cantinho: http://meirelesbeatriz.blogs.sapo.pt, (re)descobrindo caminhos e falando das coisas do coração, e onde espero ter o prazer de continuar a receber tuas visitas.
Teus textos continuam instigantes, despertando as nossas próprias reflexões e forçando-nos, muitas vezes, a abrir a memória e buscar lembranças num passado longínquo no intuito de tentar entender acontecimentos no presente.
Gosto muito dos teus textos, mas notei que tens espaçado muito tuas postagens. Espero que estejas bem, amigo, e que a ausência se deva por motivo de deliciosas férias.
Te deixo minha saudade num carinhoso beijo.
(Maysa, sempre Maysa)
Uau Maysa realmente resume bem, tudo!
bj
Estava sem passar por aqui por um tempo e volto a encontrar o bom de ler. Usar de Maysa é usar de questionamentos tão fortes e verdadeiros próprios de quem um dia não soube embora sempre fosse de conhecimento nato. E haveremos de encontrar o ponto final.
Abçs meu caro,
Novo Dogma:
maRcas...
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
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