Não fecharam a janela de todo. Ainda há uma nesga de claridade que incomoda. A cortina do quarto já não é mais suficiente para cobrir toda a fresta. Ferida esta aberta que sangra luz pelo quarto. Ainda está escuro no céu. O pouco que a lua se faz exibir ao mundo as nuvens tratam de esconder. De quando em vez entram uns feixes quaisquer aqui perto da cama. Desenham no chão letras da palavra "companhia". Tudo está refletido no teto. Este talvez seja o recado que me passam esses dias de muito sono, mas de pouco dormir.
01 junho, 2009
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