06 junho, 2008

O baile



Dia de festa
Dia de música
Dia de êxtase
No baile me sinto mais feliz
Mesmo quando danço sozinho no salão

Ali no embalo
De olhos fechados
De rostinho colado
A mente encana
E eu me dou conta

Quero mesmo é um outro par
Nem que seja pra variar
O passo

A dança
A solidão

O amor
Ou a dor

[Inspirado em “A outra”, dos Los Hermanos. Feito em outubro de 2007, hoje revisitado]

6 comentários:

Zek disse...

Teu cantinho é maravilhoso, os textos, os poemas enfim ........ é uma casa velha muito gostosa de se habitar!!

Anônimo disse...

Tem horas que a dor parece ser extremamente necessária né... é como se ela fosse parte fundamental da "dança" da vida!! Excelente poema, bem ritmado!! Parabéns!

Dauri Batisti disse...

se dar conta...
nem sempre é fácil.
Bonito poema.

Anônimo disse...

Daniel.
Sempre é bom um outro par pra variar...
Belos textos você tem aqui.
e o "Velha Casa" é um dos poemas do Quintana de que mais gosto (muito embora seja difícil entre tantos e tão bons fazer uma lista de preferências entre poemas de Quintana)
Vou te linkar.

marilia

aindapodiaserpior.blogspot.com

FlaM disse...

sim, dançar é bom. mas dançar junto, é um difícil. Não basta acertar o passo, saber conduzir e se deixar conduzir. Tem que ter entendimento, química, entrega.,. e mais:prazer.

Tudo ou nada ... disse...

O ritmo da vida é intenso e frenético. O do amor é o pulsar do peito. Nem sempre prazeroso, mas necessário.
Abraços