Dia de festa
Dia de música
Dia de êxtase
No baile me sinto mais feliz
Mesmo quando danço sozinho no salão
Ali no embalo
De olhos fechados
De rostinho colado
A mente encana
E eu me dou conta
Quero mesmo é um outro par
Nem que seja pra variar
O passo
A dança
A solidão
O amor
Ou a dor
[Inspirado em “A outra”, dos Los Hermanos. Feito em outubro de 2007, hoje revisitado]
6 comentários:
Teu cantinho é maravilhoso, os textos, os poemas enfim ........ é uma casa velha muito gostosa de se habitar!!
Tem horas que a dor parece ser extremamente necessária né... é como se ela fosse parte fundamental da "dança" da vida!! Excelente poema, bem ritmado!! Parabéns!
se dar conta...
nem sempre é fácil.
Bonito poema.
Daniel.
Sempre é bom um outro par pra variar...
Belos textos você tem aqui.
e o "Velha Casa" é um dos poemas do Quintana de que mais gosto (muito embora seja difícil entre tantos e tão bons fazer uma lista de preferências entre poemas de Quintana)
Vou te linkar.
marilia
aindapodiaserpior.blogspot.com
sim, dançar é bom. mas dançar junto, é um difícil. Não basta acertar o passo, saber conduzir e se deixar conduzir. Tem que ter entendimento, química, entrega.,. e mais:prazer.
O ritmo da vida é intenso e frenético. O do amor é o pulsar do peito. Nem sempre prazeroso, mas necessário.
Abraços
Postar um comentário